segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MiStUrA

Às vezes as coisas se misturam de mim de um jeito que eu nem me acho. Hoje não sei se sou mais ANSIEDADE, para saber como será minha vida no ano que vem; ou mais TRANQUILIDADE, para acalentar o coração de uma amiga tão querida. Não sei se sou RAZÃO, para dizer o que precisa ser dito, mesmo que doa; ou se sou TOLERÊNCIA, para receber o outro de uma forma simples, assim como ele sempre me recebe, nos meus mais sórdidos defeitos. No duelo dos ÃO, não sei se sou SATISFAÇÃO, por me ver crescendo e conseguindo fazer escolhas; ou sou FRSUTRAÇÃO, diante de escolhas que parecem equivocadas. Tantos sentimentos, pessoas, escolhas... tanta mistura na vida, de vidas. Eu me olho e não me acho. Ou me olho e me acho em vários lugares, de várias formas e em tantas intensidades.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bum!

Às vezes, escrever é a única forma de não explodir!

Conveniência

Você passa, faz um lanche rápido, tira dinheiro. Se tiver muito estressado pode até tomar uma cervejinha. Vai trabalhar depois? Não tem problema! Compra um chiclete de hortelã, que ninguém vai perceber que você bebeu. Paga rapidinho! Aproveita e coloca crédito no celular e paga a conta de luz, que está atrasada. Pronto! Sai e entra no carro, já abastecido, e vai embora! Em 05 minutos você resolve tudo! Posto e loja de conveniência, apenas! Tem gente que acha que as pessoas são assim. Você usa quando e o quanto quiser e vai embora. Usa e não oferece nada. Não sabe ele que até a loja de conveniência, se não for abastecida, fecha. Fecha por já não ter mais o que oferecer, porque é impossível ofertar qualquer coisa que seja, se você já não recebe nada.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fingir

De tempos em tempos, sinto um abuso das pessoas que fingem que leram e não leram; que fingem que gostam e não gostam; que fingem que é o seu estilo e não é; que fingem que são sem preconceitos e não são; que fingem que fazem e não fazem; que fingem felicidade e não estão/são felizes. Pior é que, às vezes, elas vêem você fazendo algo e imitam. Imitam a forma que você fala, a forma que você se veste... copiam o que você escreve. Dá um abuso, meio misturado com uma sede desesperadora de verdade. Vou me afastando aos poucos, porque essas pessoas são aquelas que parecem amigas, mas, muitas vezes, são as que mais sugam. Difícil viver num mundo como esse, que nos obrigada a ser a cada dia mais seletivo. Sinto que podemos estar caminhamos para uma seletividade que não vai permitir que nada fique no final. Me preocupo! Afinal, o que e quem vai restar ao meu lado?