Momento de “desorientação” para a vida. Conversar e encontrar um caminho. Um? Alguns! Falamos sobre dores, planos, amores. Percepções do outro, sobre o outro. Esclarecimentos e possibilidades de mudanças. O gato com sua madura ingenuidade. Bene com seu ritmo docemente acelerado. Foi muito bom! E, na saída, ainda escutei uma voz que me disse que o Velho Chico estava levando tudo que havia de ruim e nos presenteando só com bons fluídos. Que venham os bons fluídos!
no gerúndio da mudança, que começa em mim, passa pelos outros, termina e recomeça em mim...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Aprendendo com as aprendizagens
Desistir do louco desejo de mudar o outro, de querer que o outro se torne exatamente o que você espera, parece ser um bom caminho para uma vida mais tranqüila. Passei longos oito anos identificando defeitos e sugerindo alternativas, que para mim eram claríssimas. Passei longos oito anos me frustrando, pois, por mais que houvesse mudanças, elas jamais eram suficientes.
Hoje, percebo que olhei muito para o outro, fui muito rígida com o outro e até esqueci de olhar para mim. Entre tantas coisas, criticava e me ofendia com o ciúme exagerado; me sentia desrespeitada. Porém, jamais pensei no que poderia fazer para lhe dar mais segurança. Jamais reconheci aquilo como algo que tinha a ver comigo: era do outro, um problema do outro e, portanto, cabia ao outro resolver.
Precisei de alguns dos oito anos para me convencer de que não conseguiria a mudança esperada, para colocar o meu limite e dizer: assim eu não quero! Hoje, percebo também como tudo não passava de exigências de uma menina ainda imatura e um tanto autoritária. Hoje, esforço-me para não repetir o erro.
Casei com um homem muitíssimo diferente de mim e acredito que só é possível ser feliz com ele porque não permiti que essa “Edna-autoritária” entrasse na corrida para moldá-lo. Foi/é difícil aceitar algumas coisas e não dá para dizer que aceito tudo. Vem sendo extremamente importante colocar o meu limite e aprender a negociar diante dele.
O mais interessante disso tudo é que, ao aceitá-lo como é e ao me manter como sou, no que é importante para mim, tanto eu quanto ele mudamos! Pois é... mudamos sim!!! Mas ele muda não porque eu lhe peço. Muda porque percebe algo em mim que lhe parece interessante e resolve experimentar. Exatamente o mesmo aconteceu e acontece comigo.
Hoje, vejo o quanto o admiro. Ele é dono de uma honestidade e de uma sensibilidade que eu nunca vi igual. A sensibilidade vem acompanhada de uma enorme disposição para me acolher, nos meus maiores defeitos e também nas minhas qualidades. Ele é também uma companhia maravilhosa, tanto que eu trocaria qualquer programação pela possibilidade de estar ao seu lado. Ele é divertido, leve, simples. Não precisa de muito para se sentir bem e para fazer eu me sentir assim. E ainda é capaz de me dar um prazer que jamais eu esperava sentir.
Alguém poderia pensar: é perfeito! Não é! Às vezes, é até muito difícil. Precisamos conversar muito e não apenas engolir algumas coisas. Sinto que, se reivindicasse a sua mudança, poderia até ganhar algumas coisas (embora duvide disso), mas tenho receio do que poderia perder. Prefiro fazer o esforço de significar seus “descuidos” como descuidos e não como maldade. Até porque diante de tudo que vivemos não dá para pensar diferente.
Hoje sinto esse amor mais forte, mais concreto, mais tranqüilo... o vejo como uma pessoa melhor e, ao seu lado, também me sinto melhor. Um dia desses disse para ele que não o amava incondicionalmente. O amava pelo que significava e pelo quanto me fazia bem. E deixarei de amá-lo, quando não for mais assim. Esse parece que foi o mais importante aprendizado para nós dois. Saber que o amor não é incondicional é cotidianamente construir esse amor, construir esse “para sempre”. Um “para sempre” que, se continuar assim, vai realmente durar muito!
Hoje, percebo que olhei muito para o outro, fui muito rígida com o outro e até esqueci de olhar para mim. Entre tantas coisas, criticava e me ofendia com o ciúme exagerado; me sentia desrespeitada. Porém, jamais pensei no que poderia fazer para lhe dar mais segurança. Jamais reconheci aquilo como algo que tinha a ver comigo: era do outro, um problema do outro e, portanto, cabia ao outro resolver.
Precisei de alguns dos oito anos para me convencer de que não conseguiria a mudança esperada, para colocar o meu limite e dizer: assim eu não quero! Hoje, percebo também como tudo não passava de exigências de uma menina ainda imatura e um tanto autoritária. Hoje, esforço-me para não repetir o erro.
Casei com um homem muitíssimo diferente de mim e acredito que só é possível ser feliz com ele porque não permiti que essa “Edna-autoritária” entrasse na corrida para moldá-lo. Foi/é difícil aceitar algumas coisas e não dá para dizer que aceito tudo. Vem sendo extremamente importante colocar o meu limite e aprender a negociar diante dele.
O mais interessante disso tudo é que, ao aceitá-lo como é e ao me manter como sou, no que é importante para mim, tanto eu quanto ele mudamos! Pois é... mudamos sim!!! Mas ele muda não porque eu lhe peço. Muda porque percebe algo em mim que lhe parece interessante e resolve experimentar. Exatamente o mesmo aconteceu e acontece comigo.
Hoje, vejo o quanto o admiro. Ele é dono de uma honestidade e de uma sensibilidade que eu nunca vi igual. A sensibilidade vem acompanhada de uma enorme disposição para me acolher, nos meus maiores defeitos e também nas minhas qualidades. Ele é também uma companhia maravilhosa, tanto que eu trocaria qualquer programação pela possibilidade de estar ao seu lado. Ele é divertido, leve, simples. Não precisa de muito para se sentir bem e para fazer eu me sentir assim. E ainda é capaz de me dar um prazer que jamais eu esperava sentir.
Alguém poderia pensar: é perfeito! Não é! Às vezes, é até muito difícil. Precisamos conversar muito e não apenas engolir algumas coisas. Sinto que, se reivindicasse a sua mudança, poderia até ganhar algumas coisas (embora duvide disso), mas tenho receio do que poderia perder. Prefiro fazer o esforço de significar seus “descuidos” como descuidos e não como maldade. Até porque diante de tudo que vivemos não dá para pensar diferente.
Hoje sinto esse amor mais forte, mais concreto, mais tranqüilo... o vejo como uma pessoa melhor e, ao seu lado, também me sinto melhor. Um dia desses disse para ele que não o amava incondicionalmente. O amava pelo que significava e pelo quanto me fazia bem. E deixarei de amá-lo, quando não for mais assim. Esse parece que foi o mais importante aprendizado para nós dois. Saber que o amor não é incondicional é cotidianamente construir esse amor, construir esse “para sempre”. Um “para sempre” que, se continuar assim, vai realmente durar muito!
domingo, 20 de setembro de 2009
João Henrique!
O filho de uma flor amarela é um botão de flor amarela? É uma promessa de vida que vem acompanhada do desejo de fazer tudo certo... fazer tudo dar certo. É uma luzinha que se acende, faz-nos enxergar melhor e, assim, olhar com mais cuidado para a nossa vida, para o que é realmente é importante. Seja bem vindo João Henrique!!!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Uma súbita vontade de viver... de voltar a viver e ser na leveza. Um furo no trabalho, uma tentativa bem sucedida de testar uma receita. Uma caminhada de mentira.... coisas tão simples, que, às vezes, vem com tantas cores. Cores! Sabores! Amores! É isso... só pode ser isso! Viva o colorido de mais um dia 15!
domingo, 13 de setembro de 2009
Ciúme
Sm! Ciúme! Não tem explicação, não cabe na nossa racionalidade... na minha, ao menos não! Mas ele vem e me toma, de forma irritantemente avassaladora. Tento engolir. Não desce. Tento pensar em outra coisa, mas o pensamento não sai da cabeça. Pensamento? Fantasias! Porque um ciúme digno precisa ser acompanhado das fantasias mais esquisitas, improváveis. Parece um sonho, ou melhor, um pesadelo. Suor, coração acelerado, choro engasgado... e o pesadelo não acaba. Tudo se passa em apenas uma noite (ou um dia!), mas parece um "sempre". De repente, um beijo, uma "impressão" de cheiro. Uma perna, uma pele deliciosa... o susto se transforma em tranquilidade. O coração desacelera, eu olho para o lado e percebo que acordei. Ufa.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Sei que para a maioria das pessoas isso é bobagem e é comum. O fato é que, desde que comecei a viver na correria de ter três empregos, me prometo um final de semana desses. Oito meses depois, ele acontece. Ainda estou em êxtase e me sentindo sim mais animada, fortalecida e até mais criativa! Um final de semana namorando, descansando e curtindo lindas paisagens. Dormindo as 19h, acordando no meio da noite, ganhando/ fazendo um carinho e dormindo de novo. Tudo perfeitinho e delicioso, na companhia de um homem lindo (em todos os sentidos), que vem me surpreendendo com a intensidade do seu amor e com um jeitinho muito particular de fazer eu me sentir bem, de me fazer feliz. Volto mais apaixonada, renovada e... para variar, cheia de planos!
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