Lembro de já ter escrito ou ao menos pensado muito sobre isso. Costumo a ser muito sensitiva... energia ruim? Inveja? Sinto de longe. Tenho calafrio, arrepio... é impressionante!!! É como se houvesse uma força estranha, sugando tudo que há de bom e deixando um monte de coisa ruim. Lembrei de Pai Bob: “São os olhos... muitos olhos”. Aí escuto também a voz de Tiago Gato, dizendo que tenho delírio persecutório. É provável também. Mas, sem dúvida, algumas coisas procedem.
Uma certa vez coloquei uma definição no meu orkut. Era um texto de Clarice. Li no livro e copiei todinho. Do jeito que gosto de escrever: sem letras maiúsculas. De repente, tempos depois, encontro esse mesmo trecho no orkut de uma outra pessoa. O mesmo! E a prova que copiou e colou é que não tinha letra maiúscula nenhuma!!! Quando vi, senti algo estranho. Se tivesse um pouco mais de intimidade, havia questionado, mas não consegui fazer isso. Hoje em dia, tenho até medo de escrever certas coisas no orkut... porque até expressões que nunca vi ninguém usando, bem minhas e de Lucas, por exemplo, hoje, vejo pessoas próximas, que sei que visitam muito o nosso orkut, usando. É... talvez seja o preço de tanta exposição.
Sem contar com a forma de vestir. Gente que conheço se vestindo de uma forma bem característica e que com tempo vai incorporando coisas que eu claramente percebo que não faziam parte dela... faz parte da minha forma de me vestir. Digo isso porque nem sou muito de moda. Tenho o mesmo estilinho há um bom tempo... há uns anos.
Meu cunhado uma vez me disse que essas coisas não deviam me assustar. Disse que eu devia pensar que algumas pessoas acham massa algumas coisas e tentam fazer ou usar igual por isso. Olhando desse lado... realmente, é possível encarar como algo bom.
Eu também tenho minhas referências. Me inspiro e procuro aprender com a seriedade de Cintia, a simpatia de Fafa, a inteligência de Nara, a criticidade do meu irmão, o estilinho de Maricota... poderia falar em um monte de gente. Mas jamais poderia falar que procuro “ser como” essas pessoas. Talvez isso faça muita diferença na polaridade (positivo ou negativo) das energias enviadas. Eu não olho pra elas e digo: poxa, como fulana é assim. Eu digo: que massa que você é assim. E muitas vezes digo também: fulana, me ajuda, vai?!
Sinto que falta a algumas pessoas uma aceitação maior. Uma aceitação do que se é. Aprender a ser e me aceitar sendo talvez tenha sido o maior aprendizado que a leitura de Clarice me trouxe. Não falo da leitura virtual de Clarice... aquelas frase soltas, muitas vezes piegas... e que, muitas vezes também, não são dela (algumas eu posso até apostar que não são!). Falo de se envolver em sua obra e se perder no desafio de se encontrar.
No final de Água Viva ela diz algo do tipo: Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. E você é você. É vasto, vai durar. É bem por aí...
Enfim, acho que já escrevi demais sobre isso. Que venham (ou fiquem!) apenas as boas energias!
Antes que mais uma amiga ligue, vestindo a carapuça (hehehehehe)... esse post não foi para os amigos, ok? Foi só um desabafo... um dia conto detalhes.
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