no gerúndio da mudança, que começa em mim, passa pelos outros, termina e recomeça em mim...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Amenidades
A gente quis dormir sem se comprometer com nada. Não marcamos hora e nem compromisso com ninguém. Eu acordei primeiro, como sempre! Vi que tinha sol, dei uns beijinhos nele e fiz a proposta: ir caminhar na praia, curtir um solzinho e depois um almoço gostosinho. Demoramos a sair de casa, como de praxe, e fomos. Neste dia, não tínhamos mesmo pressa. Chegamos e logo saímos caminhando, conversando... como é bom conversar, dividir a vida com ele! O assunto nunca acaba e toda conversa é marcada pelo imenso prazer de me sentir e senti-lo perto. Percebemos que nunca havíamos feito isso e, rapidamente, nos culpamos por não nos permitir aquilo que nos parece tão simples. Encontramos amigos, tomamos umas cervejinhas e fomos almoçar num restaurante delicioso. Voltamos para casa e, também como de costume, ele saiu para tocar. Saí também... fui ao encontro dos meus irmãos e dos meus sobrinhos. Voltei para casa leve, mas com uma sensação de falta. Um sensação que só teve fim quando, já sonolenta, senti ele me abraçar e, também sonolenta, perguntei: o show foi bom? Continuei dormindo e acordei renovada. Pronta para ficar sem almoçar, diante da correria que foi o meu dia de hoje. Só que cheguei em casa e ele estava lá. Jantamos e resolvemos, depois da caminhada de ontem, realmente iniciar hoje os nossos exercícios físicos conjuntos! Andamos de mãos dadas, ri dele correndo, corri e parei, enquanto ele ria do meu cansaço. Depois de 30 longos minutos, ele me deixou para fazer as unhas e foi buscar a Pipoca. Um estressezinho por não conseguir pagar uma conta, um dente dando trabalho... para mim, nada conseguiu diminuir o prazer de estar e, mais uma vez, me sentir perto. Voltamos para casa conversando e, como de praxe, ele foi ensaiar. E eu vim para cá escrever sobre estas amenidades que me fazem tão feliz. Ao mesmo tempo, escrevo sobre a falta que ele me faz. Porque a casa é bem mais casa, quando ele está ao meu lado. Sentir falta me leva diretinho ao bem que ele me faz e ao quanto sou feliz. Como um círculo vicioso, dos mais saudáveis e bonitos. Da falta ao bem, passando pela presença, terminando e começando sempre em nós dois, juntos.
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