Há quem diga que não se arrepende de nada, porque o se arrepender é entendido como se chicotear e sofrer muito por algo que já fez. Eu me arrependo sim!
Estou arrependida por ter corrido demais e, ao correr, por não ter escutado quem me dizia para eu ir devagar. Assim também me arrependo por ter sido tão autoritária, achando que estava sempre certa e, mais uma vez, por não conseguir escutar. Eu me arrependo por toda rigidez, que resultou do meu medo exagerado de me arrepender.
Hoje, me arrependo mesmo! Agora me arrependo sem necessariamente me chicotear. Eu me arrependo, olhando para frente e construindo cada novo passo. E digo mais: caminho sem o terror de não poder me arrepender.
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