terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um sonho de mãe. Uma mãe nos sonhos!




Foi tão vivo que deu medo. O parto foi uma beleza. Ela saiu quase que num espirro e, para minha surpresa, era “ela”. Detalhe: só soube que era ela neste momento. E, por mais que o desejo tenha sempre sido de um “ele”, não houve tristeza. Olhei para o meu lado e vi o homem que eu escolhi, suando, chorando e sorrindo. Olhei para a pediatra-amiga e ela me disse: tudo bem! Eu “deixo” que seja Maria! Fui em direção ao quarto, amparada pelo Amarelo, mas caminhando – afinal, o parto foi quase um espirro! E lá me encontrei com as 10 pessoas que eu precisava. Eram 10, apertadas num quarto. E foram 10 abraços. Sorri , sentindo a felicidade tranqüila de ter aquelas pessoas comigo. Acordei sorrindo por saber que também “sei” sonhar com essas coisas. Embora não esteja nos planos de agora, o terror que tenho de ser mãe (de colocar alguém no mundo, educar e de ser referência para alguém) parece, pelo menos no sonho, ter se transformado, diante do sentimento de não estar sozinha.

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