Um pingo de sol, alguns sorrisos e um olhar diferente, a partir do qual tudo vira poesia. Um carioca, com um mp3, escutando funk nas alturas, aqueles táxis amarelinhos (Alá Manoel Carlos), aquela negritude meio dourada das cariocas da periferia, a pressa (muita pressa!), as flores em cada esquina... tudo hoje pareceu um pouco mais bonito.
Foi um dia de boas notícias. Fui contemplada com a bolsa de doutorado e isso quer dizer que conseguirei pagar as passagens, sem comprometer tanto meu orçamento. Essa era uma grande preocupação. Bendita CAPES que agora permite que os bolsistas possam ter vínculo empregatício. Bendito curso que é beneficiado por tantas bolsas!!!
Já as aulas foram mais pesadas. Tudo bem que meu orientador é um querido, mas escutá-lo de manhã e de tarde, quase que sem parar, já é demais. Escutar coisas que já tinha estudado também tornou a tarde bem mais monótona. E, quando assim está, parece que se abrem as portas para a saudade,par a vontade de Recife e de tudo que deixei por lá.
Fechei os olhos e quis aquele abraço imaginário, que vem acompanhado, mesmo com o coração apertado, de uma voz que me diz que o mais importante é que eu esteja bem. Veio aquela vontade de ser simplesmente ser envolvida por esse abraço... Fiquei pensando na vida e imaginando o que ela podia me oferecer, se eu conseguisse ter coragem. Coragem! Muita coisa misturada e sintetizada pela vontade de voltar a viver e ser feliz na vida.
Mas não há tempo para tantos pensamentos. Mais dois artigos, com a tarefa de comparação dos mesmos. Para amanhã! Pressão!
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