Falta só um dia de aula. Só mais uma noite nesta cama. Ao invés de estar feliz, mais tranqüila, estou é mais ansiosa. É, realmente, desesperador! Hoje, tive dificuldade de prestar atenção na aula, depois de uma noite quase não dormida. A vontade é voltar agora. Fechar os olhos e abrir lá (mesmo que eu não saiba bem onde é esse “lá”).
Tinha pensado em dar uma volta, ir no Saara, ou pelo menos na Totem. Mas me falta disposição para tudo. Só penso em voltar. Até escrever aqui está difícil.
É que a dor da separação, apesar de ter sido vivida em doses homeopáticas, ainda dói. É! Por mais que estejamos certos do caminho que cada um deve seguir, dói. Estou me sentindo triste, pequena, feia... sinto que errei nas estratégias. Sinto que fracassei.
Hoje, não consigo ver nem os horizontes, que sei que são bonitos. A sensação é de desânimo mesmo. Não dá vontade de viver mais nada, porque, se no final vem toda essa dor, talvez, não compense.
Falei com minha mãe e ela percebeu que eu não estava bem. Pela primeira vez, passou a mão na minha cabeça. Disse que, se achasse melhor voltar, voltasse antes. Ainda olhei alguns vôos, mas decidi ficar.
Ficar porque o investimento seria alto demais. Ficar porque ainda há coisas a serem feitas por aqui. Ficar porque, racionalizando, mudar a volta de sábado para sexta não vai mudar muita coisa. Ficar porque, no fundo, sei o que é o melhor para mim.
Aí... para deixar tudo mais claro, termino a noite com bons exemplos de cuidado e falta de cuidado. Exemplos que só reafirmam que eu tenho que ficar e sinalizam para onde eu devo ir, quando voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário