sábado, 9 de abril de 2011

Dia 05: sobre as certezas.

Hoje foi um dia de certezas.
Acordei, certa.
Continuei, certa.
Tem dias que só confirmam o que nós queremos.

Recebi uma ligação, diretamente do almoço coletivo do IASC. Disseram que o almoço foi “natureba” e, por isso, lembraram de mim. Expliquei para Dani, que não há registro de vegetariano que morreu de câncer. Tentei convencê-la que, pelo menos, não comer carne vermelha e frango era um caminho. Mas não acho que surtiu efeito. Fiquei certa de que não preciso mais comer carne mesmo. E tenho que pensar sobre os frutos do mar.

Recebemos os trabalhos da disciplina que cursei nesta semana. Na verdade, dois dos três que realizamos. Foram dois “A”. Veio a certeza que, independente das tempestades, eu to aqui, fazendo a minha parte. Soube dos horários de duas das três disciplinas que precisarei cursar no segundo semestre. Primeira e segunda semana de agosto. Condensadas! Fiquei certa de que vou poder ficar em Recife e que vai dar para cursar.

Recebi uma ligação da minha irmã, outra da minha mãe. Fiz uma ligação para Lariquinha outra para Nelma (que está ótima!). Falei com a Pipoquinha e, quando perguntei o que ela queria de presente do Rio, ela disse: o que você quiser trazer. Fiquei certa de que, mesmo diante de tantas ausências minhas, tem pessoas importantes que ainda estão comigo. Fiquei certa de que não estou e nem estarei sozinha.

Para fechar o dia, cerveja com amigos, na Lapa. Sady, Marcela, Mário e muitas lembranças do tempo em que não havia temor e nem responsabilidade diferente da de construção de uma sociedade menos desigual. É bom compartilhar afeto e história. Foi um abraço forte, que durou a noite toda e deu a certeza de que cada tijolinho que colocamos nesta construção foi importante. Deu certeza também de que a construção continua e que a gente, de alguma forma, ainda está junto nisso.

Sim, como se não bastasse, hoje, escutei o meu coração e ele também me disse, nitidamente, o que eu precisava e que caminho eu deveria seguir. Fiquei certa de que os caminhos podem até ser dolorosos, mas os horizontes são bem bonitos.

Tantas certezas! E o melhor é sentir a leveza de poder duvidar disso tudo amanhã, já já... Mas, hoje, eu estou certa!

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